Apresentação

O bom cinema é sempre um precioso instrumento para reflexões e aprendizados políticos e culturais. E promover reflexões e aprendizados no ambiente universitário, não por acaso, é um dos principais compromissos do PET-Programa de Educação Tutorial implementado pela SESu/MEC.

Este Blog é uma produção do LabConsS - Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde, que foi criado e é operado pelos bolsistas do Grupo PET-Farmácia/Saúde Pública da UFRJ. E, com alguns poucos filmes selecionados, se pretende estabelecer um espaço e um momento para o intercambio e a disseminação de experiências e informações sobre o universo petiano.

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

SICKO


5 comentários:

  1. Sinopse:
    As palavras "sistema de saúde" e "comédia" não são facilmente encontradas na mesma frase, mas no mais recente filme de Michael Moore elas podem ser vistas lado a lado. Para mostrar como as coisas funcionam na terra do Tio Sam, Moore ouve as histórias de vários americanos comuns cujas vidas foram despedaçadas, ou arruinadas pelo sistema de saúde americano. O filme mostra que a crise não somente afeta os milhões de cidadãos que não têm seguro de saúde - mas também milhões de outros que pagam religiosamente suas prestações e que estão freqüentemente lutando com a burocracia e com suas regras oficiais obscuras. Para provar que nem tudo está perdido, o cineasta compara outros sistemas de saúde visitando o Canadá, a Inglaterra, a França e a Cuba onde todas as pessoas recebem um bom atendimento médico de forma gratuita.

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  2. Sicko é um documentário que investiga a grande farsa que é o sistema de saúde americano, principalmente os planos de saúde. O filme faz comparações com o sistema canadense, inglês, francês e cubano. Nos EUA, os pacientes são tratados como mercadorias. Não existe atendimento de saúde gratuito. Aqueles que possuem dinheiro para pagar o tratamento o recebem, aqueles que não possuem são, simplesmente, jogados na rua. No Brasil, apesar de apresentar uma política de saúde publica, a situação não é muito diferente. Para conseguir atendimento médico gratuito é necessário horas em filas e às vezes muitos morrem por causa desse desinteresse do governo pela saúde pública. Um ótimo exemplo é o estado em que se encontra o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ. Tal hospital é referência em transplantes de órgãos e está com data marcada para ser demolido por falta de manutenção na estrutura do prédio. Sem contar a falta de remédios e alimentos para os pacientes, por muitas vezes relatados pelos alunos que fazem estágio lá. Pela ausência de interesse dos políticos, o Brasil vai precisar de muitas UPP’s para chegar ao nível do sistema de saúde que existe na miserável Cuba.

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  3. Estagiei na farmácia de um hospital que é unidade de saúde da prefeitura, lá são distribuídos medicamentos gratuitamente para pacientes de hipertensão, diabetes e de saúde mental. Uma vez ouvi: “Se me perguntassem qual doença eu gostaria de ter se pudesse escolher entre hipertensão, diabetes e AIDS eu escolheria AIDS. Nunca falta remedio!”. Infelizmente, é verdade. Medicamentos importantíssimos com enalapril, sinvastatina e metformina estão em falta, não apensas nesta, mas em muitas se não em todas as unidades do município. Assim como não podemos escolher a doença também não escolhemos depender desses serviços.É estranho pensar que é falho um sistema no qual certos medicamentos nunca faltam, mas é só lembrar da política envolvida, da visibilidade internacional, da indústria farmacêutica lucrando.

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  4. Esse filme me lembra conclusões de dois outros que estão no blog, "Obrigado por fumar" por que mais uma vez as propagandas fizeram a cabeça das pessoas e elas acreditaram que o socialismo seria implantado em seu país e foram contra as idéias da hillary clinton, e se tratando dos médicos e de como eles são capazes de vender suas almas e levar tantas pessoas a morte pelos lucros dos planos de saúde e suas gratificações, me lembra o filme " O que você faria", quanto mais eu via, mais ficava enojada! É incrível como a ganância faz as pessoas virarem monstros, me desculpem, mas, pra que juntar tanto dinheiro? A custa do sofrimento de tantos...

    Eu nem sei mais se acho o Brasil tão ruim assim, como minha amiga Carolina citou acima, eu também fiz estágio em um posto de saúde, um "CMS", realmente remédio pra AIDS não falta, agora alguns remédios volta e meia estão em falta, metformina, enalapril, captopril, atenolol, sinvastatina ...mas pelo que foi mostrado neste documentário, a nossa situação está um pouco melhor, por que o SUS tarda e as vezes falha, mas pelo menos existe, lá eles não tem um sistema público de saúde, e com isso as companhias de seguro dos EUA fazem o que bem entendem, eu sinceramente se morasse lá, abriria uma poupança e guardaria o dinheiro da mensalidade do plano para pagar uma emergência, por que ao meu ver, pagar o plano lá é o mesmo que fazer fogueiras com notas de 100 dólares.

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