Apresentação

O bom cinema é sempre um precioso instrumento para reflexões e aprendizados políticos e culturais. E promover reflexões e aprendizados no ambiente universitário, não por acaso, é um dos principais compromissos do PET-Programa de Educação Tutorial implementado pela SESu/MEC.

Este Blog é uma produção do LabConsS - Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde, que foi criado e é operado pelos bolsistas do Grupo PET-Farmácia/Saúde Pública da UFRJ. E, com alguns poucos filmes selecionados, se pretende estabelecer um espaço e um momento para o intercambio e a disseminação de experiências e informações sobre o universo petiano.

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

TERRA EM TRANSE


2 comentários:

  1. Sinopse:
    Num país fictício chamado Eldorado, o jornalista e poeta Paulo (Jardel Filho) oscila entre diversas forças políticas em luta pelo poder. Porfírio Diaz (Paulo Autran) é um líder de direita, político paternalista da capital litorânea de Eldorado. Dom Felipe Vieira (José Lewgoy) é um político populista e Julio Fuentes (Paulo Gracindo), o dono de um império de comunicação. Em uma conversa com a militante Sara (Glauce Rocha), Paulo conclui que o povo de Eldorado precisa de um líder e que Vieira tem os pré-requisitos para a missão. Grande clássico do Cinema Novo, o filme faz duras críticas à ditadura.

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  2. Terra em transe trata do cenário caótico da política de um país fictício, tal cenário é certamente comparado com o cenário do Brasil e de outros países da América do sul da época, e que se arrasta até hoje, com mais ou menos intensidade, dependendo da região. A briga entre a esquerda e a direita, o povo desamparado, desesperado por um lampejo de zelo por parte dos governantes, e dos políticos eleitos que não cumprem suas promessas ao povo.

    O velho cenário Brasileiro de pobreza e descaso, um filme sem medo de denunciar a cara do Brasil pós-ditadura militar.

    Uma passagem muito marcante e que me chocou muito pela inteligência da crítica e brutalidade das palavras foi quando um dos protagonistas tampa a boca de um homem do povo e diz “‘Isto é o Povo! um imbecil, um analfabeto, um despolitizado!”, a forma como estas palavras são pronunciadas é inquietante, ao mesmo tempo em que fico ofendida pelo povo, fico com pena “dele”, pois acredito que pelo menos no cinema o povo deveria ser defendido e não humilhado.

    O filme exige muita atenção, e é com certeza uma experiência inovadora, principalmente para quem está acostumado a ver apenas os filmes mais atuais.

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