Apresentação

O bom cinema é sempre um precioso instrumento para reflexões e aprendizados políticos e culturais. E promover reflexões e aprendizados no ambiente universitário, não por acaso, é um dos principais compromissos do PET-Programa de Educação Tutorial implementado pela SESu/MEC.

Este Blog é uma produção do LabConsS - Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde, que foi criado e é operado pelos bolsistas do Grupo PET-Farmácia/Saúde Pública da UFRJ. E, com alguns poucos filmes selecionados, se pretende estabelecer um espaço e um momento para o intercambio e a disseminação de experiências e informações sobre o universo petiano.

O egroup CINEMAPETIANO é um complemento deste Blog. Inscreva-se através do box ao lado.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

HIROSHIMA MON AMOUR


2 comentários:

  1. SINOPSE
    1959. Uma jovem francesa passa a noite com um homem japonês em Hiroshima, onde foi filmar um filme sobre a paz. Apaixonam-se. Ele fará com que ela recorde o primeiro homem que amou, um soldado alemão na sua cidade natal de Nevers durante a segunda guerra mundial. O homem, apaixonado, pede-lhe para não regressar a França e ficar com ele em Hiroshima. Um filme sobre a memória e o esquecimento com diálogos de Marguerite Duras.

    ResponderExcluir
  2. Certamente os acontecimentos de Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945 marcaram muitas vidas, muitos rumos foram perdidos na guerra, muita dor, muita morte, O súbito romance com o arquiteto japonês trouxe a tona os medos mais profundos da personagem, a dor que sentiu em perder um amor, ela não queria, acima de tudo, correr esse risco de novo.

    É um paradoxo, toda história é uma trama complexa, tanto a amor da francesa pelo alemão (inimigo? Ele quem começou a guerra? Poderia ele fugir e não seguir as ordens é mais fácil falar do que fazer), Do Japonês, que teve a vida destruída pela bomba, mas a Francesa teve sua salvação e o fim da guerra, que se fosse um dia antes, seu amor ainda estaria vivo. Como podem os dois esquecer todo esse contexto político, toda essa tragédia e viver um amor? Um amor em Hiroshima, como nós podemos superar as tristezas e desilusões da vida e recomeçar, nos arriscar de novo? É disso que se trata, como todos os aspectos da psique humana, é complicado.

    ResponderExcluir